Quando falamos em gestão de TI, a questão da segurança figura no topo da lista de desafios. De fato, à medida que a tecnologia avança, as ameaças também evoluem em velocidade proporcional.

Nesse contexto, a integridade dos dados tem se tornado uma responsabilidade cada vez maior por parte das organizações, o que se reflete na alta dos investimentos em gestão e armazenamento dessas informações.

Com a importância crescente do assunto, termos como “cloud computing”, “backup na nuvem” e “backup corporativo” se tornam cada vez mais frequentes no mercado. Em meio à demanda por soluções no segmento, o vocabulário pode parecer de difícil compreensão à primeira vista.

Você conhece a diferença entre segurança da informação e segurança de TI? Essas expressões, tão importantes no cenário em que vivemos, muitas vezes são confundidas até mesmo por profissionais da área.

A seguir, entenda mais sobre esses dois conceitos-chave para o seu negócio!

Segurança da informação: o que é?

Muito mais abrangente do que o conceito de segurança de TI (e, por isso, frequentemente tomado como sinônimo), a segurança da informação envolve um conjunto de estratégias, ferramentas e políticas de segurança que têm como objetivo proteger um negócio de vários problemas e ameaças.

Todo esse conjunto de medidas é baseado em 3 pilares fundamentais:

  • Integridade, que visa assegurar a sobrevivência e a inteireza das informações;
  • Disponibilidade, que busca garantir que os dados estarão disponíveis sempre que os usuários precisarem;
  • Confidencialidade, que tem como meta assegurar o sigilo dos dados.

Como mencionamos, a segurança da informação conta com uma política que rege as melhores práticas para assegurar a proteção aos dados (seja no formato digital ou físico). Essas práticas abrangem:

  • Detectar e prevenir vulnerabilidades no setor de TI da empresa;
  • Proteger os dados armazenados em ambientes digitais;
  • Assegurar a proteção e prevenção contra ataques virtuais;
  • Administrar o acesso de usuários às informações do negócio;
  • Estabelecer políticas para regular o uso de dados na empresa.

Percebemos, portanto, que a segurança da informação não fica restrita às formas de armazenamento dos dados, mas envolve a preocupação com os usuários e a definição de políticas para a gestão desses dados.

E quanto à segurança de TI?

Por sua vez, a segurança em TI tem uma preocupação mais estrutural no que se refere aos dados. Aqui, estamos falando de medidas mais específicas de segurança, que dizem respeito à infraestrutura de tecnologia da empresa.

A segurança de TI abrange o gerenciamento de:

  • Data centers (ou ambientes virtuais de armazenamento);
  • Provedores;
  • Sistemas de bancos de dados;
  • Servidores;
  • Notebooks, computadores e outros equipamentos;
  • Elementos de hardware, dentre outros.

De papel altamente estratégico para as empresas, a segurança de TI demanda o investimento em bons softwares e hardwares, computação em nuvem e um serviço eficiente de backup, dentre outras boas práticas.

Entendendo as diferenças

É importante ter em mente que, muitas vezes, nem todas as informações produzidas por uma empresa são registradas de forma virtual. Ao firmar parcerias, por exemplo, o negócio pode redigir contratos que são assinados manualmente, e posteriormente arquivá-los em formato físico. O mesmo pode acontecer com atas de reunião e outros dados.

Nesse sentido, a segurança da informação, como conceito mais amplo, dá conta de todos os tipos de dados, buscando definir políticas e práticas eficazes para lidar com esses registros  – sejam eles físicos ou digitais. Essa é a diferença-chave entre segurança de ti e segurança da informação.

Em outras palavras, a segurança de TI, como vimos, está focada no gerenciamento de máquinas (hardware) e do sistema operacional, enquanto a segurança da informação tem uma preocupação mais ampla e visa proteger os dados corporativos em si e toda a parte de software.

Protegendo a sua empresa

Agora que você conhece as diferenças entre os termos, é importante ressaltar que ambos os modelos devem caminhar juntos para garantir eficiência e segurança nos processos de TI como um todo. Trata-se, afinal, de práticas complementares.

Vale destacar, no entanto, que atualmente a grande maior parte dos dados trafega ou é gerenciada através de meios eletrônicos, o que traz à tona uma atenção especial à informação armazenada nos ambientes digitais.

O receio relacionado à perda de dados (que traz prejuízos altamente expressivos, tanto em termos financeiros quanto em relação ao tempo de inatividade causado nas empresas), aos ataques virtuais, tentativas de invasão e mau funcionamento de sistemas reforçam o quanto a segurança não é uma despesa, e sim um investimento indispensável.

É preciso lembrar que a globalização e o aumento transparência da informação são tendências do cenário atual. A partir daí, é imprescindível priorizar a preservação dos dados pessoais e corporativos, visando proteger  as informações de acessos não autorizados e possíveis panes/violações.

Embora cada negócio possua demandas e necessidades próprias, algumas práticas de segurança são fundamentais em todos os casos. Confira:

  • Proteção aos servidores: esses equipamentos armazenam dados fundamentais nas empresas, envolvendo desde bancos de dados a aplicações em softwares. Para protegê-los, é importante lançar mão de soluções que atuem contra malwares, detectando problemas em tempo real e otimizando o consumo de recursos do sistema;
  • Monitoramento de login: a equipe de TI deve monitorar, constantemente, falhas e acessos de login, uma vez que erros na autenticação (ou mesmo acessos bem-sucedidos em horários incomuns) podem evidenciar ações criminosas;
  • Utilização de criptografia: o recurso é utilizado para garantir a segurança da transmissão de dados, permitindo que apenas pessoas autorizadas acessem seu conteúdo. Vale acrescentar que a criptografia converte dados eletrônicos em outro formato de informação, transformando-os em texto criptografado;
  • Realização de backups periódicos: processos básicos e indispensáveis de segurança para qualquer empresa, os backups devem ser realizados de forma automática e regular (diária, semanal ou mensalmente, variando segundo o volume de dados da empresa;
  • Gerenciamento remoto de servidores: essa forma de gestão não ocorre in loco, isto é, ocorre em um local diferente daquele onde os servidores estão localizados. É especialmente interessante em se tratando da segurança do negócio, visto que o administrador pode ser notificado onde estiver acerca de possíveis tentativas de invasão, mau funcionamento dos sistemas e demais problemas que possam interferir nas atividades da empresa.

E você, já conhecia a diferença entre segurança da informação e segurança de TI? O fundamental, como mencionamos, é encarar a proteção aos dados como um verdadeiro investimento estratégico para a sua empresa.

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