Escassez de profissionais: segundo levantamento da Fortinet, o Brasil necessita de cerca de 750 mil especialistas da área de cibersegurança. Ao redor do mundo, a lacuna é ainda maior – são 4 milhões de vagas abertas, firmando o segmento da segurança cibernética como extremamente crítico para o futuro das organizações. 

Destacando a importância da área, a pesquisa ressalta que a falta de profissionais qualificados impacta a habilidade dos negócios na prevenção e na resposta a incidentes. De fato, a escassez de especialistas tem ligação direta com a alta de vulnerabilidades, violações de dados e prejuízos financeiros

Empresas estão flexibilizando e diversificando seus processos de contratação 

Com o objetivo de suprir a lacuna de habilidades e competências, as organizações têm adotado uma postura mais flexível nos processos de contratação. Um exemplo importante está na exigência da formação: embora 71% das lideranças ainda demandem uma graduação de 4 anos, mais de 90% preferem contratar candidatos com certificações em cibersegurança. O incentivo à capacitação contínua também se destaca.

Metas de diversidade 

Os dados da Fortinet também revelam um esforço das empresas para estabelecer metas de diversidade para os próximos anos: 83% das organizações contam com esse objetivo. Em contrapartida, as contratações de mulheres caíram para 85% em 2023, uma redução em relação aos anos anteriores. 

Para se ter uma ideia, hoje as mulheres representam somente 25% dos profissionais de cibersegurança no Brasil. Porém, o potencial para que elas migrem para o segmento é imenso, considerando as demandas crescentes por qualificação e diversidade no setor. 

Os (graves) impactos das falhas de cibersegurança 

O estudo da Fortinet também traz números impressionantes que destacam a urgência de qualificação e investimento em cibersegurança. De acordo com o levantamento, 87% dos negócios sofreram violações em 2023, muitas vezes atribuídas à escassez de especialistas qualificados. 

Os incidentes também resultaram em grandes perdas financeiras, com mais da metade das empresas declarando prejuízos superiores a US$ 1 milhão. Para além do impacto no bolso, há ainda o custo da reputação: 51% dos líderes enfrentaram penalidades substanciais após os ataques cibercriminosos ou incidentes afins

Com informações de: Terra 

Imagem:  Luca Bravo na Unsplash

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