A companhia brasileira Embraer, considerada a terceira maior fabricante de aviões depois da Boeing e Airbus, foi vítima de um ataque de ransomware no último novembro.
No dia 7 de dezembro, os cibercriminosos envolvidos no ocorrido vazaram alguns dos dados privados da empresa – isso porque a Embraer se negou a negociar e optou por restaurar seus sistemas via backup sem pagar o resgate exigido.
As informações sigilosas foram publicadas em um site hospedado na dark web e gerenciado pela gangue de ransomware RansomExx, também conhecida como Defray777.
Entre os dados, constam contratos de negócio (incluindo detalhes da venda dos aviões militares do modelo A-29 Super Tucano), fotos de simulações de voo, informações pessoais dos funcionários e código fonte.
O vazamento confirma que os hackers conseguiram de fato roubar dados dos servidores da Embraer. Por sua vez, a fabricante de aeronaves publicou um comunicado à imprensa na semana passada, admitindo a brecha de segurança mas não confirmando a ocorrência de ransomware ou roubo de dados.
De acordo com a Embraer, os ataques tiveram acesso a somente um ambiente da TI e provocaram somente um impacto temporário em algumas das operações.
Fonte: ZDNet