Uma pesquisa do Capture Labs, ligado à empresa de segurança SonicWall, revelou que o Brasil foi o 9º país que mais sofreu ataques de ransomware em 2020, contabilizando 3,8 milhões de ciberataques. O país ficou atrás dos Estados Unidos, África do Sul, Itália, Reino Unido, Bélgica, México, Holanda e Canadá. 

De acordo com o estudo, houve um aumento de 62% das ocorrências de ransomware, com um pico de 158% na América do Norte. Os cibercriminosos também estão aplicando táticas e variações mais sofisticadas de ataque, o que aumenta as chances de sucesso dos mesmos e da efetivação dos pagamentos de resgate. 

Outra descoberta importante é o crescimento das variantes inéditas de malware. Em 2020, foram identificadas 268.362 novas variantes – trata-se de um aumento de 74% ano após ano. Como boa parte dessas ameaças foi encontrada em arquivos PDF e do Office, verifica-se a intenção dos criminosos de mirar colaboradores dos negócios em trabalho remoto. 

Segmentos mais visados pelos hackers

Os setores que sofreram o maior número de ataques de ransomware no ano passado foram varejo (365%), saúde (123%) e governo (21%). Não por acaso, esses são segmentos que tiveram um aumento drástico de demanda por digitalização ao longo da pandemia. 

Segundo a pesquisa, outro malware em crescimento foi o cryptojacking, um ataque que rouba a capacidade computacional de dispositivos para a mineração de criptomoedas. O total de ameaças desse tipo teve um aumento de 28% em relação ao último ano, batendo 81,9 milhões de ataques. 

FONTE/SAIBA MAIS: CIO Brasil

Créditos da imagem: freepik

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