Uma investigação do governo dos EUA concluiu que as práticas de segurança “lamentavelmente relapsas” da CIA (Agência Central de Inteligência) foram em grande parte responsáveis pelo histórico vazamento de documentos confidenciais de 2017, que acabou aparecendo no WikiLeaks (organização sem fins lucrativos que visa publicar dados sigilosos provenientes de governos e empresas).

O vazamento incluía informações sobre as ferramentas de hackeamento ultrassecretas da agência norte-americana. 

Em março de 2017, algo entre 180 gigabytes e 34 terabytes de dados foram vazados, o que configura o maior registro de perda de dados da história da CIA

Curiosamente, o episódio possibilitou que pesquisadores da empresa de cibersegurança Symantec conectassem a agência de inteligência a um grupo de hackers que a mesma vinha rastreando desde 2011. 

Em resposta ao vazamento, a CIA criou a Força Tarefa WikiLeaks para investigar como a brecha de segurança ocorreu. As descobertas apontaram para possíveis falhas no Center for Cyber Intelligence (CCI), que supostamente focou mais seus esforços em desenvolver suas capacidades cibernéticas do que em de fato garantir segurança e estabelecer métodos de redução de danos (caso houvesse o vazamento de informações confidenciais)

Sobre a situação, experts em cibersegurança se pronunciaram, alegando que o relatório expõe problemas sérios para a CIA. De fato, a ocorrência reforça a importância de discussões – a nível corporativo e governamental – acerca da necessária proteção a dados críticos e confidenciais. 

FONTE/SAIBA MAIS: Salon

Imagem: Adi Goldstein on Unsplash

Deixe um comentário

×