Na última quarta (9), a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) foi alvo de um cibercrime que resultou no acesso ilegal a dados da vacina contra a COVID-19, fabricada pelos laboratórios Pfizer e BioNTech. Em comunicado, a agência afirmou que o caso está sendo investigado por autoridades policiais e outras entidades.
Preocupações relacionadas ao ataque incluem o acesso a informações sigilosas da vacina (a exemplo de riscos, distribuição e dados de taxa de eficácia), assim como o possível impacto no prazo de aprovação da mesma.
A EMA, no entanto, garantiu que o ciberataque não atrasará o cronograma de revisão, cuja previsão de conclusão é final de dezembro.
De acordo com o comunicado conjunto da Pfizer e da BioNTech, o crime cibernético atingiu os servidores da EMA, mas não houve impacto nos dados (tampouco nas informações dos voluntários clínicos). Ambas as empresas esperam que os arquivos da vacina contra COVID-19 enviados à Agência Europeia de Medicamentos sigam seu curso normal de aprovação.
Fonte: Security Report