Com a continuação da guerra na Ucrânia e o aparecimento de novas cyber gangues, muitos começam a se perguntar: o que nos espera em 2023 no universo cibernético? 

A Intel 471 lançou seu “471 Cyber Threat Report”, que detalha ameaças e previsões para o cenário do cibercrime em 2023. 

Quando o assunto são as regiões mais afetadas por vazamentos, a América do Norte ficou no topo da lista, seguida pela Europa. Os EUA foram os mais impactados, assim como a Alemanha, o Reino Unido, a Itália e a França. O relatório justifica essas descobertas com o fato de que esses países são as maiores economias do mundo – consequentemente, os hackers percebem as companhias ocidentais como mais valiosas em termos de maior probabilidade de pagar resgates. 

De fato, essas regiões devem permanecer como as mais afetadas por “ofertas de acesso não autorizado a dados, redes comprometidas ou sistemas underground”. 

Por sua vez, o setor de consumo e produtos industriais foi o mais mirado pelos cibercriminosos (19,6%), o que cobre um amplo leque de organizações e consumidores globalmente. Essa tendência também deve permanecer em 2023. 

O ranking dos segmentos mais afetados continua com o setor de manufatura (15,3%), tecnologia, mídia e telecomunicações (12,2%). 

Em se tratando dos vetores de ataque mais comuns, os hackers optaram por investir em credenciais comprometidas, tais como o acesso a credenciais por serviços remotos externos como Citrix, protocolo remoto de desktop (RDP), secure shell protocol (SSH) e redes privadas virtuais (VPNs). 

Outros pontos importantes levantados pelo relatório são: 

👉 De modo geral, o LockBit 3.0 provavelmente vai se tornar uma versão tão impactante quanto a 2.0, até que o grupo seja confrontado com poderosos mecanismos de defesa e encerrado por medidas legais ou operações especiais. 

👉 Enquanto a maioria dos hackers ainda é motivada por razões financeiras, mais e mais grupos de hacktivismo surgiram após a invasão da Rússia na Ucrânia. Esses grupos visam instituições ou organizações que não se alinham com suas crenças ideológicas ou políticas, o que costuma se refletir no ataque a governos e o setor de infraestrutura crítica. De acordo com a Intel, deve haver uma alta no engajamento de cibercriminosos no hacktivismo com a continuidade da guerra. 

FONTE/LEIA MAIS: Cyber News

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