Os Estados Unidos e uma coalizão de aliados acusaram o Ministério Chinês de Segurança do Estado de uma campanha global de hacking, atribuindo exclusivamente a Beijing um grande ataque à Microsoft ocorrido neste ano.
Abrindo uma nova brecha de tensões com a China, os EUA contam com o apoio da NATO (União Europeia, Grã Bretanha, Austrália, Japão, Nova Zelândia e Canadá) nas alegações, de acordo com um informativo da Casa Branca lançado nesta segunda-feira.
“Os Estados Unidos e países ao redor do mundo estão responsabilizando a República Popular da China por seu padrão de comportamento irresponsável, perturbador e desestabilizador no ciberespaço, que representa uma grande ameaça à nossa segurança econômica e nacional”, afirmou Anthony Blinken, Secretário do Estado dos EUA, em comunicado ainda hoje.
O Departamento de Justiça dos EUA também anunciou que quatro cidadãos chineses foram acusados de uma campanha hacker global dirigida a dezenas de empresas, universidades e agências governamentais nos EUA e no exterior entre 2011 e 2018, focando na exploração de informações que beneficiariam significativamente as companhias e negócios chineses.
A abertura desse novo fronte na guerra de governos contra os hackers entra em cena um mês depois que os líderes do G7 e da NATO apoiaram o Presidente Joe Biden em conferências realizadas em Cornwall, Inglaterra e Bruxelas, acusando a China de instaurar desafios sistêmicos à ordem mundial.
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