De acordo com especialistas da Check Point, um ataque de ransomware atingiu a Universal Health Services (rede hospitalar e de saúde com mais de 400 instalações nos EUA, Reino Unido e Porto Rico) no último final de semana de setembro.
O cibercrime foi realizado pelo Ryuk, uma das principais famílias de ransomware, que desligou todos os computadores da instituição. O malware foi descoberto em 2018.
É interessante destacar que a Check Point vem monitorando a atividade do Ryuk no mundo ao longo dos anos. No estudo, foi descoberto um aumento na ação desse malware desde julho de 2020, com cerca de 20 ataques a organizações por semana.
Vale apontar que o Ryuk almeja principalmente ativos como servidores de backup e bancos de dados. Em determinados casos, os atacantes já chegaram a pedir mais de 1 milhão de dólares de resgate.
O ataque à Universal Health Services, no entanto, não é o primeiro caso de ransomware a atingir o setor de saúde na pandemia. Aproveitando a crise, muitos hackers que usam o Ryuk visam obrigar institutos de pesquisa médica e hospitais a pagarem resgate, o que coloca a vida de pacientes em risco. A urgência gerada pelo problema (especialmente com a pandemia de COVID-19) é um agravante que acaba favorecendo os cibercriminosos.
Nas empresas, o treinamento de segurança do time, a gestão de patches e a realização de backups contínuos são essenciais para prevenir o ransomware e outras ciberameaças.
Créditos da imagem de destaque: welcomia
