Se você está por dentro das melhores práticas para garantir a segurança da informação nas empresas, certamente já ouviu falar sobre a importância de manter os softwares sempre atualizados. Nesse sentido, saber o que é patch e como gerenciá-los faz toda a diferença. 

Garantindo a confiabilidade dos sistemas utilizados e corrigindo falhas, os patches são uma peça importante no combate a ameaças e vulnerabilidades. Para esclarecer suas dúvidas sobre o assunto, reunimos as principais informações neste artigo. 

A seguir, saiba mais sobre o que é patch, sua atuação e a importância do gerenciamento! 

Desvendando o conceito: o que é patch? 

Do inglês, o termo patch literalmente significa “remendo”, “esparadrapo”, ou seja, um fragmento utilizado para consertar ou remendar algo. Na prática, trata-se de programas que visam fazer correções de erros e bugs em softwares. 

A essa altura, vale lembrar que problemas com falhas e vulnerabilidades são extremamente comuns após o lançamento de um software – mesmo depois da realização de uma bateria de testes. Não por acaso, as empresas desenvolvedoras estão sempre lançando atualizações e modificações para sistemas e programas como jogos de computador, por exemplo. 

Essas brechas de segurança, inclusive, frequentemente são portas de entrada para malwares diversos nos equipamentos, sejam eles dispositivos pessoais ou corporativos. É interessante destacar que esses erros ou disfunções podem ser identificados tanto por programadores quanto por usuários comuns. 

Além das correções: o patch como recurso de usabilidade 

Quando o assunto é o que patch, é importante ressaltar que a correção de bugs não é a única função da ferramenta. Além de solucionar problemas, os patches também são aplicados para melhorar o desempenho e a usabilidade de softwares, aperfeiçoando a experiência do usuário

Esse tipo de patch, nesse sentido, atua para fazer alterações em funções que não necessariamente causam problemas ou erros, mas que podem ser aprimoradas. Com isso, o resultado é uma navegação mais agradável e intuitiva. 

Outra possível função da ferramenta é adicionar recursos ou ainda transformar a aparência das aplicações (o que é muito frequente na interface de games). 

Saiba Mais: Política de segurança da informação: como elaborar e implementar?

Por que esse recurso é tão importante? 

Em se tratando da grande importância dos patches para empresas e usuários, a palavra-chave é só uma: segurança. Afinal, se brechas, bugs e vulnerabilidades são tão comuns, é preciso que haja um recurso para corrigir esses problemas com facilidade. 

Desse ponto de vista, é interessante lembrar também que é muito mais simples alterar um programa que já está instalado do que disponibilizar a aquisição de uma nova versão sempre que houver problemas. 

Nesse sentido, o patch é uma alternativa mais simples e barata para a correção de brechas, até que o lançamento efetivo de uma nova versão ocorra. Sendo assim, trata-se de uma solução temporária.

Os patches ganham em importância quando pensamos que a grande maior parte das falhas não é notada pelos usuários. Embora imperceptíveis, elas podem ser o ponto de partida para a ação de hackers, possibilitando a invasão de computadores e o roubo de informações. Para as empresas, como não poderia deixar de ser, os danos são ainda mais graves.

Com isso em mente, não adiar as atualizações é fundamental para manter os softwares e sistemas operacionais em dia, protegendo-os contra as ações cibercriminosas. A título de ilustração, vale lembrar das notificações do Windows, que sempre lança patches para cada uma de suas versões. 

Dada a importância de fazer a manutenção dessa segurança, chegou a hora de mencionar uma etapa fundamental para os negócios: o gerenciamento de patches, que é assunto do próximo tópico.

O papel do gerenciamento de patches 

Se o tópico em cena é o que é patch, não podemos omitir uma prática que é fundamental para empresas de todos os portes e segmentos: o gerenciamento de patches. Esse conceito diz respeito à gestão e à implementação de patches em uma rede de computadores, aplicando códigos que consertam bugs de software e outras vulnerabilidades.

Nesse cenário, o processo envolve a aquisição, o teste e a instalação de múltiplos patches em um dado sistema computacional. Essa intervenção faz que os sistemas se mantenham atualizados, assim como ajuda o time de TI a determinar quais são os patches mais apropriados. 

O objetivo central, assim, é assegurar que os patches da infraestrutura de TI estejam corretamente instalados, testando os sistemas após as instalações e documentando todos os procedimentos. Com isso, a equipe fortalece a proteção aos dados corporativos, além de prevenir ataques cibernéticos

De maneira geral, o gerenciamento de patches  engloba 4 etapas:

  • avaliação;
  • análise;
  • aplicação;
  • garantia. 

Na etapa inicial de avaliação, a equipe trabalha para identificar e mapear tanto as vulnerabilidades quanto as atualizações relevantes. Depois dessa fase, tem-se os patches que podem apresentar alguns riscos, que são analisados e detectados na etapa de análise. 

Com esse conhecimento, o time desenvolve uma estratégia para remediar os problemas, que é aplicada no próximo momento (a fase de aplicação). Nesse ponto, todas as atualizações necessárias são concluídas. A partir daí, a etapa de garantia entra em cena para, como o próprio nome subentende, assegurar a melhoria contínua do processo. 

Gestão de patches: a opção por automatizar 

Quando consideramos a importância-chave de se manter todos os patches atualizados, é interessante destacar que é possível contar com softwares especializados para desempenhar a tarefa. Essas ferramentas permitem gerenciar, localizar, baixar e também instalar quaisquer patches necessários à organização. 

Com os softwares de gerenciamento, vale lembrar, é possível fazer o controle de maneira remota e automatizada. O recurso poupa tempo e aumenta a segurança do funcionamento dos patches, sendo indicado para empresas de maior porte, com um maior número de softwares em uso. 

Por sua vez, pequenos e médios negócios tendem a fazer uso de poucos softwares, além de naturalmente contarem com uma infraestrutura menor e menos complexa. Nesses casos, o gerenciamento de patches pode ser realizado de forma manual, sem maiores complicações. 

Finalmente, vale ressaltar: diante das consequências catastróficas de um possível vazamento ou violação de dados, implementar uma política de gerenciamento de patches é um cuidado fundamental para empresas de todos os portes e segmentos. 

E então, gostou do conteúdo? Esperamos que tenha esclarecido suas dúvidas sobre o que é patch e a importância de gerenciar esses programas. Para aprofundar seus conhecimentos, confira também nossas dicas para promover treinamentos de segurança da informação na sua empresa! 

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