Já no começo deste ano, presenciamos incidentes importantes de vazamentos de dados, grandes ataques a órgãos públicos e a cobrança por uma atuação mais incisiva da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) no Brasil.
Entretanto, uma nova pesquisa da Kaspersky apontou que os negócios não estão efetivamente aumentando o nível de proteção dos seus dados, mesmo após serem vítimas de ataques. Segundo o estudo, apenas 4 em cada 10 empresas brasileiras que sofreram um ciberataque adotaram novas políticas ou medidas adicionais para melhorar sua cibersegurança.
Entre as medidas mais comuns adotadas pelas organizações, estão:
- alteração na autenticação de empregados e subcontratados (34%);
- mudanças na autenticação de clientes (35%);
- notificação do provedor do serviço sobre a violação (32%);
- troca da solução de cibersegurança (31%).
No relatório, a informação mais curiosa (e alarmante) é que 10% das empresas vítimas de um ataque cibernético bem-sucedido não faz nada.
É fundamental investir em uma postura proativa
De acordo com Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil, a impressão principal é de que as empresas somente fazem “remendos” em sua estrutura de segurança.
Para ele, as organizações precisam adotar uma postura efetivamente proativa para a segurança digital, incluindo serviços de threat intelligence (que pesquisa as novas técnicas utilizadas pelos cibercriminosos, permitindo o ajuste das políticas e configurações em ciber proteção) e treinamentos de segurança para a equipe e prestadores de serviços.
FONTE/SAIBA MAIS: Kaspersky Blog
Créditos da imagem: pch.vector