O estudo IDC WW COVID-19 – Impact on IT Spending Survey, realizado pela IDC em junho e atualizado em setembro, revelou que os negócios de TI no Brasil estão na jornada de recuperação.
A análise considera a opinião, os sentimentos e os investimentos de organizações de todo o mundo, incluindo empresas em território nacional. Os resultados foram apresentados no último dia 10 de novembro, no IDC Digital Forum – Future Enterprise Brasil.
De acordo com Luciano Ramos, gerente de pesquisa e consultoria em Enterprise da IDC Brasil, é possível observar um cenário mais otimista nas empresas. Em junho, 48% estavam em crise – e este número caiu para 14% em setembro. Segundo Ramos, o número de organizações que pretendem manter ou ampliar seus investimentos em TI é significativo, o que reforça as boas perspectivas para o mercado.
Outras descobertas relevantes do estudo incluem:
- 42% das empresas afirmaram que seu orçamento para o próximo ano será maior que o previsto antes da pandemia;
- 22% afirmaram que seu orçamento permanecerá como o previsto;
- 36% afirmaram que o orçamento deve ser menor em 2021.
A IDC também ressaltou que as infraestruturas de TI precisaram ser reavaliadas durante a pandemia. Nesse cenário, as aplicações em cloud se tornaram um elemento importante para impulsionar a inovação em uma economia que é cada vez mais digital.
Outras áreas que auxiliaram a recuperação e devem puxar o segmento de TI para cima em 2021 são analytics e segurança. No mundo pré-COVID, os gastos na área apresentavam uma alta de 6%. Agora, o número cai para aproximadamente 2,8%, mas ainda indica que os negócios continuarão investindo.
No curto prazo, as recomendações dos especialistas da IDC para tornar os negócios mais resilientes são:
- investir em tecnologias que aumentem a resiliência, tais como automação e inteligência artificial;
- manter a TI próxima de todas as áreas da empresa;
- oferecer mais flexibilidade à TI;
- expandir o autosserviço;
- adaptar os serviços para atender às demandas e necessidades atuais, promovendo melhorias constantes;
- criação e atualização dos planos de contingência para as equipes de TI, que também sofreram impactos.
FONTE/SAIBA MAIS: Fusões e Aquisições
