Em meio à piora da pandemia, dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CDN) apontam que o percentual de famílias que relataram ter dívidas no Brasil alcançou 66,7% em fevereiro. As dívidas envolvem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa.
O estudo, que foi apurado pela Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) aponta nova alta de 0,2 ponto percentual em relação a janeiro de 2021, e de 1,6 ponto em relação a fevereiro de 2020. Com isso, o endividamento no Brasil atingiu a maior proporção desde outubro de 2020.
Nesse cenário, especialistas apontam que a combinação das instabilidades e a maior necessidade de recursos para quitar as dívidas tende a aumentar a vulnerabilidade para golpes financeiros, que ganharam novo fôlego com o processo de digitalização.
Com o aumento de transações online, criminosos têm se aproveitado para contatar as vítimas se passando por fintechs de créditos falsas ou até mesmo por instituições conhecidas no mercado. Muitos dos golpes envolvem companhias fictícias que copiam a identidade visual e detalhes dos sites de empresas reais para dificultar a identificação da fraude.
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