No final de outubro, o procurador-geral adjunto de segurança nacional dos Estados Unidos, John Demers, afirmou que o governo da Coreia do Norte está envolvido com cibercrimes que almejam roubar dados bancários de outros países.
No pronunciamento, que foi realizado em transmissão virtual, Demers ressaltou que este país é realmente o único que aplica ataques virtuais para roubo de bancos e de dinheiro. Segundo ele, é uma conduta que não é observada mesmo em nações como Rússia, China e Irã, para o qual foram aplicadas sanções.
O procurador também declarou que a China oferece apoio à Coreia do Norte ao compartilhar treinamentos e conhecimentos, apesar de não praticar esse tipo de ataque. Para Demers, o governo chinês não concordaria em atuar em parceria com os EUA para investigar as ações hacker.
No último agosto, as agências federais americanas alertaram que o governo norte-coreano havia retomado suas campanhas de assalto a bancos.
Ataques também teriam mirado outros países
Esta não seria a primeira ocorrência de cibercrimes relacionados a Coreia do Norte. O país, que vem sendo acusado de ligação a golpes a bancos de outros países, teria sido responsável aos ataques contra caixas eletrônicos na Índia, em 2019.
Na ocasião, uma empresa russa de segurança digital detectou os autores da ação hacker e o malware desenvolvido para registrar e roubar dados dos cartões inseridos em máquinas de autoatendimento.
