De acordo com os dados do FortiGuard Labs sobre o quarto trimestre de 2020, o Brasil registrou mais de 8,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no ano. Toda a América Latina e o Caribe contabilizaram 41 bilhões de tentativas de cibercrimes. 

O FortiGuard Labs, vale destacar, é o laboratório de inteligência de ameaças da Fortinet. Diariamente, o FortiGuard Labs coleta e analisa incidentes de cibersegurança em todo o mundo. 

No Brasil, o período de outubro a dezembro totalizou, sozinho, 5 bilhões de tentativas de ataques. Nesses meses, o phishing (especialmente via e-mail) foi o veículo mais comum para a distribuição de arquivos infectados, tornando-se, com frequência, porta de entrada para ransomware. À época, os e-mails do malware se espalharam por toda a América Latina com anexo de arquivos HTML, redirecionando o navegador da web para sites maliciosos. 

Embora o volume de incidências de ciberataques seja extremamente alarmante, a conclusão mais relevante dos dados diz respeito ao grau de sofisticação e eficiência alcançado pelos hackers. Com o uso de tecnologia avançada e inteligência artificial, os cibercriminosos estão desenvolvendo ataques direcionados com mais chances de sucesso. Em outras palavras, trata-se de causar mais danos em menos tentativas. 

De acordo com a Fortinet, uma tendência significativa para 2021 é o surgimento de novas fronteiras inteligentes (redes que se adaptam e expandem conforme a necessidade do usuário). Com isso, projeta-se a criação de diferentes vetores de ataque, além da possibilidade de junção de grupos de dispositivos comprometidos para atingir as vítimas em velocidade de 5G. 

Quarto trimestre de 2020: conclusões importantes

  • As campanhas de phishing prosseguem como o principal vetor de ataque;
  • As fragilidades do trabalho remoto são uma grande porta de entrada dos hackers às redes corporativas;
  • Há uma grande onda de tentativas de exploração de vulnerabilidades;
  • As botnets visam dispositivos de Internet das Coisas (IoT); 
  • Antigas botnets, como Andromeda e a Gh0st, ainda estão ativas na América Latina. 

FONTE/LEIA MAIS: Security Report 

Créditos da imagem de destaque: rawpixel.com

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