Você sabe qual é o nível de vulnerabilidade do seu negócio em relação aos riscos de cibersegurança? Independentemente do grau de proteção, uma coisa é certa: empresas de todos os portes e segmentos estão suscetíveis à ação cibercriminosa. O importante, nesse cenário, é garantir que as medidas preventivas sejam eficientes para antecipar, evitar e minimizar os ataques. 

A seguir, confira 9 fortes indícios de que seu negócio está correndo sérios riscos e precisa investir em melhorias estratégicas e de infraestrutura em segurança cibernética! 

Riscos de cibersegurança: 9 sinais de que seu negócio está vulnerável 

1. Sua empresa coleta e armazena informações pessoais e financeiras 

Sim, é simples assim. Um erro comum, principalmente entre as pequenas e médias empresas, é pensar que não armazenam informações valiosas que despertem o interesse dos cibercriminosos. 

Na prática, a verdade é que os negócios de pequeno porte são um alvo cada vez mais frequente dos ciberataques, especialmente porque tendem a apresentar muito mais falhas e vulnerabilidades nas suas práticas de segurança

Dados pessoais e financeiros (de clientes e funcionários), afinal, são sempre dados pessoais e financeiros em organizações de todos os portes. Nome completo, CPF, endereço, credenciais de banco: ao obter acesso a essas informações, os hackers podem performar uma imensa variedade de golpes e fraudes. 

Não subestime o valor das informações armazenadas na sua empresa!

2. Não há uso de autenticação multifator (MFA) 

Se você confia apenas em senhas para proteger aplicações e sistemas, é certo que você está se encaminhando para o desastre. 

É comum que hackers que se utilizam de engenharia social visem conquistar as informações de login sem nem mesmo explorar as vulnerabilidades da própria tecnologia. 

Nesse sentido, implementar uma camada extra de verificação, tal como um código de SMS ou um token de segurança, potencializa a proteção e reduz significativamente a suscetibilidade a fraudes de phishing – mesmo que os criminosos consigam obter acesso às senhas. 

3. A empresa adotou o modelo de trabalho remoto 

Não é novidade: a pandemia de COVID-19, com os novos costumes implementados, alavancou as ocorrências de ciberameaças. Diante desse cenário,é muito provável que seu negócio, como muitos outros, tenha apostado no trabalho remoto sem ter tido tempo para ajustar a estratégia de cibersegurança. 

Nesse caso, saiba que há grandes problemas em jogo: se adotar o home office e permitir que os colaboradores usem seus próprios dispositivos ajuda a poupar recursos e aumenta a conveniência, também é sinônimo de todo um novo leque de riscos. 

Exposição da rede corporativa, dispositivos desprotegidos, acesso a sites suspeitos e arquivos corrompidos: muitas são as brechas e vulnerabilidades possibilitadas pelo home office. Se você não conta com soluções de cibersegurança para trabalho remoto, está mais do que na hora de repensar. 

4. Não há avaliação regular de riscos 

Se não há avaliações regulares dos riscos mais críticos para o negócio, assim como varreduras para buscar possíveis ameaças, não há como detectar as vulnerabilidades antes que seja tarde demais. 

É fundamental, ainda, manter uma análise atualizada desses mesmos riscos para determinar quais áreas demandam mais atenção e melhorias. 

Com as infraestruturas de TI em expansão (incluindo também dispositivos móveis, recursos baseados em cloud e outros), torna-se mais importante do que nunca documentar os riscos de cibersegurança, mensurar seus impactos e implementar medidas preventivas

5. Não há gerenciamento eficaz de backup

O backup regular e gerenciado é uma das ações preventivas mais importantes para minimizar os riscos de cibersegurança. Com a prática, é possível manter a disponibilidade dos dados mesmo em casos de cibercrimes e problemas técnicos, possibilitando sua recuperação rápida. 

Vale lembrar, porém, que a eficácia do backup depende diretamente da sua gestão e monitoramento. É fundamental considerar fatores como periodicidade certa para o processo, criticidade dos dados, frequência de atualização e as necessidades específicas de cada empresa. 

6. Sua empresa utiliza tecnologias desatualizadas

Em se tratando da exploração das vulnerabilidades na empresa, a primeira brecha buscada pelos hackers são as tecnologias desatualizadas e ultrapassadas. Trata-se, afinal, de uma fácil porta de entrada para o cibercrime

Essas brechas incluem desde sistemas operacionais sem suporte atual (como o Windows XP), softwares que não foram atualizados para sua última versão até hardwares com firmwares ultrapassados. 

É fundamental educar a equipe acerca da importância de se fazer o update das aplicações sempre que indicado pelos fabricantes, assim como remover programas obsoletos ou que não possuem mais suporte técnico no mercado. 

7. A equipe não recebeu nenhum tipo de treinamento de segurança

Por falar em “educar a equipe”, eis outro grande sinal de que seu negócio corre sérios riscos de cibersegurança: a falta de treinamento dos colaboradores na área. 

Falhas humanas e deslizes de colaboradores estão entre as causas mais frequentes de brechas nas empresas – e muito se deve ao desconhecimento a respeito das melhores práticas de proteção no dia a dia do trabalho. 

É preciso ter em mente, afinal, que é muito mais simples explorar a ignorância humana do que acessar sistemas e tecnologias de ponta. 

Para saber como guiar um treinamento eficaz em cibersegurança para o time, clique aqui

8.  Você não investe em um scan de vulnerabilidades regular  

A descoberta de uma única vulnerabilidade pode possibilitar acesso a toda a rede empresarial. Nesse sentido, se você não investe no escaneamento e no monitoramento dessa mesma rede para detectar possíveis brechas e resolvê-las, o risco é alto. 

Vale destacar que a regularidade ideal para fazer o scan ou mapeamento à procura de falhas é mensalmente. 

9. Zero visibilidade da segurança de rede 

Você tem uma visão global da sua rede de TI? A equipe sabe quando e qual dispositivo acessa essa mesma rede? Há uma política de acessos que determina quais funcionários podem visualizar e editar cada tipo de arquivo? Há um controle sobre o local onde os dados são armazenados, como são transferidos, quando há a realização de cópias de segurança? 

Se respondeu “não” à maioria das perguntas, os riscos de cibersegurança são altíssimos – e é fundamental investir em soluções integradas para maximizar a proteção.

Por fim, vale lembrar que se outras “emergências de TI” passam à frente dos investimentos em proteção cibernética, esta é a hora de repensar. Essencial para garantir a integridade dos dados e a continuidade das operações diárias, a cibersegurança se tornou uma verdadeira prioridade. 

E aí, gostou do conteúdo? Para ampliar seus conhecimentos sobre riscos de cibersegurança, saiba como se proteger dos ataques de engenharia social, que são cada vez mais comuns nos negócios! 

Créditos da imagem de destaque: jcomp

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