A multinacional alimentícia JBS (de origem brasileira) declarou ao governo dos EUA que um ataque recente de ransomware à companhia – que prejudicou a produção de carnes na América do Norte e na Austrália – é de autoria de uma organização criminosa que provavelmente está baseada na Rússia. A informação foi divulgada pela Casa Branca.   

A JBS, a maior processadora de carnes do mundo, afirmou no dia 1º de junho que obteve “progresso significativo na resolução do ciberataque”. 

O incidente, vale lembrar, se seguiu a um outro ataque ligado à Rússia que afetou a Colonial Pipeline, o maior oleoduto dos Estados Unidos. A ação hacker interrompeu a entrega de combustíveis por diversos dias em parte do país. 

A JBS suspendeu o abate de gado em todas as suas fábricas nos EUA no dia 1/06 (terça-feira), de acordo com representantes do setor. Na segunda, o ataque interrompeu todas as operações na Austrália. 

“Nossos sistemas online estão retornando e não poupamos nenhum recurso para combater essa ameaça”, afirmou Andre Nogueira, executivo-chefe da JBS nos EUA. 

Com as operações da América do Norte sediadas em Greeley, Colorado, a JBS controla cerca de 20% da capacidade de abate de bovinos e suínos dos EUA. 

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que os Estados Unidos contataram o governo da Rússia e que o FBI está investigando o incidente. 

“A Casa Branca está diretamente engajada com o governo russo sobre o assunto, e está passando a mensagem de que os estados responsáveis não abrigam criminosos de ransomware”, declarou. 

FONTE/LEIA MAIS: CyberNews

Imagem de Pete Linforth por Pixabay 

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