O investimento em cloud computing já faz parte da realidade de diversas empresas no Brasil. Ao reduzir custos e aumentar a produtividade, a nuvem é uma solução cada vez mais visada pelos gestores.
Se as vantagens dessa opção de armazenamento e gerenciamento de dados são cada vez mais reconhecidas, a migração para o modelo cloud ainda gera muitas dúvidas. Afinal, como encarar esse desafio?
Em primeiro lugar, por que migrar para a nuvem? Como saber se minha empresa está pronta?
A demanda por uma maior segurança das informações (em tempos de crescentes ataques cibernéticos) é uma das principais motivadoras da busca pela migração para a nuvem nas empresas. Manter os dados em data centers locais é um risco cada vez mais combatido pelos negócios, que vem investindo em ambientes cloud para maximizarem a confiabilidade do seu armazenamento.
Os altos preços com infraestrutura de TI também têm feito os gestores repensarem sua gestão de dados, o que os leva a optar pela vantajosa escalabilidade (e bom custo-benefício!) da nuvem.
Não podemos esquecer, ainda, da eventual instabilidade dos servidores que compromete o andamento dos processos nas empresas, destacando a demanda por uma opção que garanta mais disponibilidade dos dados e também facilite o gerenciamento dos mesmos, automatizando e agilizando as tarefas.
Se o seu negócio vem enfrentando algum dos problemas acima e tem como (correta) prioridade aumentar a segurança da informação, a migração para nuvem é mais do que recomendada!
Como fazer a migração para a nuvem?
Chegamos ao “x” da questão: afinal, como migrar para a nuvem de maneira segura e assertiva? Acompanhe:
1. Planeje, planeje e planeje
Antes de partir para a prática, o planejamento é uma fase imprescindível para assegurar o sucesso da migração. Em um primeiro momento, é preciso encarar a implementação de cloud computing como peça-chave de uma estratégia geral da organização, considerando o todo e os efeitos da mudança.
Aqui, a orientação é reunir os colaboradores envolvidos e a diretoria para alinhar objetivos, além de comunicar a migração e seus desdobramentos para todo o time, enfatizando como suas rotinas diárias de trabalho irão se transformar no processo, esclarecendo vantagens e dúvidas.
Algumas questões são fundamentais nesta etapa: como os processos executados atualmente serão impactados pela adoção da nuvem? E quanto aos serviços oferecidos ao cliente?
O planejamento também envolve toda a reflexão acerca da transição para a nuvem em si. Nesse sentido, é preciso determinar:
- Quais profissionais estarão diretamente envolvidos no processo;
- Quais as atribuições e responsabilidades de cada profissional;
- Quais dados serão migrados para nuvem, em qual momento e de que forma ocorrerá essa migração;
- Quais serão as estratégias de monitoramento e controle do sucesso da migração;
- Quais são os prazos para início, andamento e conclusão do processo.
Na definição do que será migrado para a nuvem, é importante analisar o estado da infraestrutura de TI atual e deliberar a respeito do que é prioridade para transferência e o que pode permanecer offline sem maiores problemas e riscos.
2. Estabeleça etapas para a migração
Dividir e planejar a migração em etapas é uma estratégia altamente recomendada – dessa forma, é possível não apenas evitar o retrabalho, mas também aumentar a eficiência e a segurança do processo.
É preciso ter em mente que migrar para a nuvem exige os mesmos cuidados que qualquer outra demanda de TI: é necessário análise, identificação de erros e testes. Se o processo for organizado em etapas, é possível aplicar essas rotinas com tranquilidade e só passar para a próxima etapa quando a etapa anterior for finalizada com sucesso.
3. Analise os modelos de cloud disponíveis
É o momento de avaliar os diferentes tipos de nuvem, selecionando o mais adequado para as necessidades da sua empresa. As opções de hospedagem são cada vez mais diversificadas, mas os principais modelos do mercado são: nuvem pública, nuvem privada e nuvem híbrida.
A escolha pelo melhor modelo deve envolver critérios como os recursos da empresa (custo-benefício da solução); tipos de dados corporativos; nível de criticidade das informações; sofisticação de gerenciamento desejada e também os modelos de serviço na nuvem, SaaS (Software as a Service), IaaS (Infrastructure as a Service) e PaaS (Platform as a Service).
Clique aqui para entender mais sobre os principais tipos de cloud computing e de serviço na nuvem!
4. Escolha o provedor de cloud
Assim como a opção pelo melhor modelo cloud, o prestador de serviços na nuvem também deve ser selecionado com estratégia. É importante que esse parceiro esteja alinhado com os objetivos e demandas do seu negócio, garantindo a sintonia com o seu planejamento de migração.
Pesquise sobre a credibilidade de possíveis provedores, busque referências e converse com empresas que já passaram pelo mesmo processo.
5. Execute a migração
Finalmente, é a hora de colocar a mão na massa. Antes de tudo, entretanto, um cuidado é indispensável é fazer o backup de todos os dados em servidores e dispositivos existentes – dessa forma, você garante que nada seja perdido no caminho. É essencial certificar-se de que as informações estão seguras e podem ser facilmente recuperadas.
Em seguida, é a etapa de migrar aplicações e sistemas. O ambiente na nuvem deve ser configurado para recebê-los. Verifique o funcionamento de todos os elementos (de forma individual e também conjunta).
Depois, faça a transferência dos arquivos para a cloud. É natural que a primeira “leva” de dados demore mais para ser completamente transferida. Nesses casos, pode ser necessário fazer ajustes nas configurações dos dados para adaptá-los à nuvem.
Vale destacar: o setor de TI do negócio (juntamente com o provedor de nuvem) deve se manter atento ao longo de todo o processo de migração, monitorando as atividades e garantindo que as tarefas/operações de maior importância e prioridade não sejam interrompidas durante a transferência de dados para a cloud.
6. Monitore e realize testes de segurança
Com a finalização da transferência dos dados para a nuvem, teste todas as conexões e confirme o funcionamento dos componentes de forma integrada.
Mesmo que a operação tenha sido perfeitamente bem-sucedida, o monitoramento não pode parar! Implemente metodologias de controle e verificação para identificar, de forma contínua, possíveis problemas que possam aparecer no ambiente da nuvem. Dessa forma, a equipe pode corrigi-los com velocidade e precisão, garantindo a disponibilidade e a segurança dos dados.
Se for bem implementada e estiver em sintonia com as necessidades da empresa, a migração para a nuvem tende a trazer apenas benefícios para o negócio, incluindo economia financeira, produtividade e vantagem competitiva. Esperamos que o passo a passo seja útil!
Para ajudar você a potencializar a segurança da informação na sua empresa, elaboramos um Guia Definitivo para proteger seu negócio contra o Ransomware, o crime virtual que tem feito cada vez mais vítimas no Brasil e no mundo.
