Quando falamos sobre segurança da informação, o firewall é uma das soluções mais conhecidas e importantes para as empresas. Embora o tópico da proteção de dados venha ganhando cada vez mais visibilidade nos últimos tempos, muitos negócios (especialmente os de pequeno e médio porte) ainda pecam muito em seus processos do dia a dia.

Nesse sentido, vale destacar que o Brasil é o sétimo país com mais ataques hacker no mundo, o que reforça a urgência do assunto e coloca a segurança cibernética no topo das preocupações dos gestores.

A seguir, reunimos as principais informações sobre o firewall para empresas e esclarecemos as dúvidas mais comuns sobre esse valioso aliado da segurança corporativa. Confira!

Afinal, o que é um firewall no contexto das empresas?

Em poucas palavras, o chamado “firewall” é um mecanismo de segurança de rede. Na prática, é um dispositivo que atua como um filtro que monitora todo o tráfego de entrada e saída, autorizando ou bloqueando determinados tráfegos de acordo com as regras de segurança definidas.

O firewall, assim, impede acessos indevidos na conexão entre dispositivos, aumentando a confiabilidade dos computadores corporativos e evitando ataques virtuais.

Vale acrescentar que o mecanismo pode ser baseado em software ou hardware. Quando se trata de um software, funciona como uma aplicação (que já integra a maioria dos novos sistemas operacionais). O hardware, por sua vez, é a modalidade mais utilizada nas empresas – nesses casos, é um equipamento com a função específica de monitorar o tráfego.

Esse tipo de firewall é mais utilizado nos negócios porque não demanda o compartilhamento de recursos com outros aplicativos. Dessa forma, consegue aplicar seus filtros com mais agilidade, além de oferecer maior capacidade operacional.

Tipos de firewall

Diante dos diferentes tipos de firewall existentes no mercado, é normal que os gestores apresentem dificuldades para tomar a melhor decisão. Dentre as principais opções, podemos citar:

  • Firewall tradicional (com inspeção de estado);
  • Firewall de proxy;
  • Firewall UTM;
  • Firewall NGFW (de próxima geração);
  • Firewall NGFW com foco em ameaças.

A escolha pelo mecanismo mais adequado depende de fatores como o objetivo, a realidade e as necessidades de cada negócio. Muitas vezes, é interessante contar com o apoio de uma consultoria de TI para obter apoio especializado no processo.

Firewall corporativo: por que é tão importante?

Para se ter uma ideia da dimensão da importância de um bom firewall, basta lembrar que, hoje, a maioria das rotinas de trabalho das empresas depende da conexão à internet, e o meio online é um ambiente de alto risco.

Nesse cenário, o firewall atua como uma verdadeira “linha de frente de defesa” no controle e na proteção de dados. Em conjunto com antivírus e outras práticas de segurança – como o backup – o mecanismo é indispensável para reduzir ameaças e proteger equipamentos contra vírus e outros cybercrimes.

Em consequência, a eficiência dos processos e uma melhor produtividade beneficiam o time, que não tem suas atividades interrompidas devido a ataques virtuais.

É importante lembrar que, na prática, o firewall permite o gerenciamento de permissões ao acesso à internet, concedendo mais controle ao administrador, que autoriza ou não a conexão a determinados sites pelos funcionários.

Esse controle, por exemplo, pode se dar por horários ou setores da companhia, a depender das responsabilidades e necessidades de cada grupo de colaboradores. Conteúdo, sites e aplicativos acessados podem ser gerenciados e monitorados.

Dessa maneira, é possível garantir os interesses da empresa, maior proteção aos dados e otimização das rotinas de trabalho. A disponibilidade e a agilidade da internet, inclusive, apresentam melhorias significativas, já que o acesso é priorizado e distribuído de maneira estratégica.

De maneira geral, a conquista de mais segurança possibilita rodar sistemas mais consistentes e disponíveis, aumentando a produtividade da equipe e a redução de falhas nas operações cotidianas.

Firewall: importância especial para as PMEs

Vale a pena acrescentar, ainda, que a implementação de firewalls ganha importância especial quando se trata de pequenas e médias empresas.

Esses negócios, principalmente porque tendem a apresentar infraestrutura e práticas de segurança menos organizados e mais frágeis, são mais vulneráveis a crimes virtuais. Nesse cenário, a implementação do firewall (sem esquecer de uma boa estratégia de backup corporativo) frequentemente é a principal maneira de afastar as ameaças cibernéticas e garantir a segurança dos dados empresariais.

Como implementar um firewall para empresas?  

No caso dos locais que já possuem um firewall em execução, a implantação de um firewall é mais simples, tendo em vista que as fases iniciais mais trabalhosas já foram realizadas – agora, é preciso apenas fazer atualizações ou realizar um upgrade.

Nessas situações – uma vez que as regras, configurações e privilégios já foram definidos – é um ótimo momento para que a empresa corrija ineficiências e repense as regras estabelecidas, aproveitando a oportunidade para incrementar o processo.

Por sua vez, os negócios que estão adotando a solução pela primeira vez deverão investir em muito planejamento para ordenar o ambiente e determinar normas claras com eficácia e organização.

Vale lembrar, aqui, que muitas vezes é preciso contar com a resistência e mesmo a insatisfação da equipe – é natural que mudanças gerem possíveis conflitos.  Nesse sentido, explicar e esclarecer os benefícios da implementação do mecanismo para os colaboradores é fundamental.

De maneira sucinta, as ações necessárias para implementar um firewall com eficácia são:

  • Estabeleça regras e perfis de acesso: para começar, defina o que poderá ser acessado pelos funcionários. Com a solução, cada equipe pode ter acesso somente a fontes seguras e ao conteúdo que for relevante para seu trabalho. É importante envolver gerentes, diretores e o gestor de TI no processo;
  • Determine as configurações de Virtual Private Network (VPN): a VPN é uma possibilidade para conceder um acesso seguro e remoto aos dados armazenados nos servidores. A rede é comum em negócios que possuem filiais e colaboradores atuando remotamente. Avalie as condições de segurança desse acesso;
  • Defina regras de filtro: agora, elabore as normas que definirão como será feito o controle de tráfego via gateways (“portas de acesso”). Cada porta terá um conjunto de regras, e é possível criar exceções de navegação para certos computadores.

Aumente a segurança da informação do seu negócio!

Lembre-se: ter controle sobre o que trafega entre a internet e os servidores é um primeiro passo fundamental para a segurança da informação nos negócios. Em um mundo no qual crimes cibernéticos são uma realidade cada vez mais frequente, apostar em soluções inteligentes para proteger seus dados é indispensável!

Esperamos que o conteúdo seja útil para o seu negócio na prática! Continue a acompanhar o blog e aproveite para conferir mais conteúdos relevantes sobre o assunto:

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